Composição: Gildo de Freitas
Álbum: O Ídolo
Ano: 1975
Historia de um Fazendeiro
Declamado:
“-Eu me chamo Felisbino e nasci no torrão vermelho
Fui peão e sou patrão sempre lutando parelho
Muitas cabeças de touro eu quebrei a cabo de reio
Estou velho, mas pro serviço não sei dobrar o joelho.
E por saber que morro cedo deixo uns versos por conselho”
A galinha pra botar ele precisa lindes
E por isso então não desmanche o que este velho fez
Segurem, não ponham fora o que eu deixar pra vocês
Fortuna que se oposta fora não se adquiri outra vez.
Cada genro é uma estrela que na minha casa brilha
Se acreditar em conselho será uma maravilha
Não vendam, não ponham fora o que eu deixar pra família
Cuidem e zelam pros teus filhos o que eu deixar pras minhas filhas.
E você meu filho homem escute o que eu digo agora
A parte que te tocar desfruta ela e adora
Pra amanhã depois teus filhos e a minha querida nora
Desfrutarem a fortuna de quem deu e foi embora.
Esta estância em que vivemos foi por mim adquirida
Não foi logrando ninguém e nem herança vencida
Agora já que me sinto cansado e no fim da vida
Faço votos que não seja, depois de ganha, perdida.
Eu me chamo Felisbino e nasci no Faroquém
Não tive herança de pai, trabalhando é que arranjei
Com gosto entrego a vocês tudo, tudo tudo o que ganhei.
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(Agradeço ao Valderi Preuss por enviar para o Blog Gildo de Freitas a letra desta música)
Para conhecer mais letras e saber informações sobre as músicas do Gildo de Freitas acessem:
http://gildodefreitas.blogspot.com/2008/06/listagem-oficial-de-msicas.html
Para conhecer a trajetória pessoal e musical do Gildo de Freitas acessem sua Biografia:
http://gildodefreitas.blogspot.com/2008/06/biografia-do-gildo-parte-1.html
E não deixem de conferir também as brigas com Teixeirinha:
http://gildodefreitas.blogspot.com/2008/11/gildo-vs-teixeirinha-i.html
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